terça-feira, fevereiro 20, 2007

Tempos

Nossa história baseia-se nas ações de nossos antepassados.Seria ilusão acreditar que tudo que nos contam é verdade. Se pararmos pra pensar que em raros momentos temos uma mulher ou um negro importante. Aprendemos sobre um passado machista e preconceituoso. Convém salientar que também há uma manipulação cultural, já que vivemos uma visão eurocêntrica.Mesmo assim, é através da história que avaliamos nossas evoluções e buscamos melhorar o presente.Embora este seja de catástrofes e ameaças o amanhã é sempre imprevisível, então, se mudarmos o modo de conduzir o nosso destino, o futuro será promissor.Diante dessas transições, vivemos na era do instantâneo, nossa conjuntura social faz do hoje um presente exacerbado. O avanço da tecnologia e dos meios de comunicação alavanca o desenvolvimento, mas por outro lado, o desenvolvimento, mas por outro lado, exclui os que não se adaptam. Um exemplo, é a atual exclusão digital que deixa às margens cidadãos que têm acesso a Internet e ao computador. Criar mecanismos que mudem essa realidade não é fácil, mas não significa que não devemos tentar, ao levarmos em conta que todos os seres humanos são sucessíveis a mudanças a curto e longo prazo.O ditado popular “Vamos dar tempo ao tempo” nos retrata quão importante é essa sucessão de dias, meses e anos. Não simplesmente uma seqüência cronológica, mas certamente o grande formador e mediador de nossas personalidades e ações. Afinal, é só através dele que podemos tirar sábias conclusões.Sobre Vidas Secas, de Graciliano Ramos, Álvaro Lins escreve que só a morte confere o direito de julgar definitivamente a obra de um escritor, pois só assim poderá ser avaliado por completo. O Tempo é como a morte, nos dá uma constatação minuciosa do que se foi. A história pode até sofrer algumas intervenções desde que saibamos filtrar algumas informações. Portanto, devemos compreender o passado, viver intensamente o presente, para fazer do futuro tempos melhores.
Fábio Ortolano

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Defitinitivamente o fim.


Depois de tantos medos, aflições e lutas veio o momento de trégua, tempos de paz. Agora o guerreiro segue seu caminho. Feliz pela luta vencida, mas triste pelos companheiros que não tiveram o mesmo sucesso.
A guerra é sempre assim, injusta!
Ao vencedor, as comemorações são sempre bem vindas. Aos que não venceram, só os restam a força e a determinação de atingirem seus objetivos.

Fábio Ortolano