segunda-feira, maio 17, 2010

Paixão


Engana-se aquele que pensa ser esse esboço de pensamento mais um texto dos melancólicos e prisioneiros do amor carnal e materializado das relações humanas. O texto que segue é apenas a tradução de um sentimento provido de desejos, sonhos, buscas, vivências e reflexões. É a impressão viva, a perturbação de um ânimo que por dias se mostrava em repouso.
E assim entende-se a trégua vista nesse espaço, pois a ausência do desconforto frente à existência nos faz mudos. E calar-se é acatar qualquer ação ou experiência que lhe chegue. É estar intacto e descrente de si. É projetar no outro ou num fato todas as circunstâncias da experiência humana e pessoal. É, portanto, negar-se a si mesmo.
O retorno, sem tempo e momento está sempre pronto para acontecer. A inquietação é o que transforma os que a sente e seus contextos, tornando-os conhecidos nas palavras, que no presente texto expressas, revelam acima de qualquer coisa o desejo de ver pra si o sentido da existência.