segunda-feira, julho 13, 2009

Críticas

Guardemos os mais vailosos elogios para os momentos oportunos, não os gastemos no calejar dos dias de labuta. Eles só são válidos quando escassos. Deixemos que falem, gritem e gozem as críticas, pois serão elas que nos farão bons.

2 comentários:

Deni Rogê disse...

Meu amigo, a cada dia que se passa vejo que vc nos presenteia com textos maravilhosos.
Parabéns pelo seu esforço.
Abraços
deniss

Leandro disse...

Olá Fábio,

Comovido com o bonito texto sobre a crítica, irei fazer uma breve reflexão sobre as suas indagações sobre a homossexualidade.

Você diz que a opressão do homem sobre o homem vai além de um sistema econômico. No entanto, o sistema capitalista de produção não pode ser compreendido somente como um sistema econômico. Para existir ele precisa ser antes de tudo um sistema social. Sendo assim, temos concordância quando você diz que a nossa vida oprimida vem da “forma de organização e adequação da humanidade no planeta”. Podemos estudar e aprender juntos sobre a origem da família burguesa e da propriedade privada, que em suma através da igreja, é a essência da discriminação da homossexualidade.

Dessa maneira faço um desafio, vamos estudar a questão do gênero, da homossexualidade, mas a partir do materialismo histórico. Vamos sair do idealismo! A discriminação de gênero é sim determinada pela relação de produção da sociedade capitalista. Vamos compreender a formação da família patriarcal, porque a homofobia é plenamente exercida nos moldes machistas!

“Sua bichinha, mulherzinha!” Esse é um exemplo expresso, que qualquer um de nós já ouviu, e que demonstra que somos discriminados essencialmente pelo machismo enraizado na sociedade capitalista.

A formação dos guetos é uma fuga e uma resistência sim, mas onde somente uma parcela dos homossexuais tem a possibilidade de alcançar, e como tudo na sociedade capitalista pode virar mercadoria, esses lugares foram transformados em espaço de consumo. A “parada gay” pode mostrar seus números e suas cifras, afirmando que esse evento se tornou, acima de qualquer intenção, mercadoria do turismo sexual.

Um grande abraço revolucionário!
Le