segunda-feira, julho 11, 2011

Porca miséria!

Mais uma vez o disparate dos políticos de Americana- SP apresenta dimensões inaceitáveis. Como se não bastasse os altos salários, o dispêndio de recursos com construções de fechada sem qualquer mudança estrutural e novos projetos, o inchaço da maquina pública com comissionados beneficiados pelo patronato, empréstimos para obras higienistas, entrega descarada de recursos públicos às empresas privadas em anistia de dívida, alguns representantes da casa das leis mostram-se pouco atentos às contas de seus gabinetes. O que mais chama atenção é o montante do vereador Paulo Chocolate, o qual gastou R$ 4.071,47 só com telefone, em cinco meses de governo. Atrás seguem os vereadores Leonora do Postinho e Capitão Luiz Antonio Crivelari, R$ 3.531,64 e R$ 3.199,65 respectivamente. Os três fazem parte da base aliada do prefeito de Americana, Diego De Nadai, outro gestor público que não parece preocupado com o orçamento da cidade. Chegam a ser ridículas as notas publicadas no portal da prefeitura, as quais enaltecem o recebimento de 3,5 milhões de reais do governo do estado de São Paulo - o mais rico do pais, ao passo que o município interiorano,  de aproximadamente 200 mil habitantes, gastará R$ 14 milhões com MARKETING em apenas dois anos de mandato do atual prefeito, como aponta o jornal O Liberal. Enquanto isso, de acordo com o censo 2010, a rica RPT (Região do Pólo Têxtil - auto classificação provinciana) é cenário de 4,9 mil cidadãos vivendo em miséria absoluta, com renda mensal de até R$ 70,00. Mas não sejamos levianos, o executivo e alguns vereadores estão  pensando nessa fatia da população! De alguma forma estão! Senão, não teríamos o bolsa moradia, benefício a ser dado às famílias que se cadastrarem munidas de seus títulos de eleitor. Porca miséria!

Da esquerda para a direita, os vereadores: Paulo Chocolate (PSC), Antonio Sacilotto (PSDB) e Capitão Crivelari (PP), durante a discussão sobre o bolsa moradia.



Painel de votos para aprovação do bolsa moradia ¬¬

 
Assista ao trecho em debate na sessão de 07 de julho de 2011:

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