quinta-feira, março 31, 2016

Sexualidade, Gênero e Educação: desafios éticos em tempos de recrudescimento fundamentalista.

Em junho de 2015, a maioria dos 5.570 municípios brasileiros aprovou seus Planos Municipais de Educação (PME) ao final do prazo previsto no Plano Nacional de Educação (PNE). O processo de construção dos planos inclui diversas etapas, desde a formação de comissões de trabalho para elaboração de um diagnóstico local até a construção de uma lei por meio das casas legislativas, a qual é sancionada pelo poder executivo. Convém apontar que os documentos de abrangência municipal precisam estar alinhados às políticas de educação dos respectivos Estados e, certamente, aos parâmetros curriculares nacionais. Ocorre que nesse ano, os planos municipais de educação foram alvos de pressão política exercida por setores conservadores e fundamentalistas da sociedade civil. Líderes religiosos, políticos das bancadas cristãs e seus pares defensores do fundamentalismo, corrente conservadora que enfatiza a interpretação literal da Bíblia para princípios básicos e obediência; pressionaram as comissões de trabalho a excluírem o termo “gênero” dos planos de educação, justificando serem contra uma “ideologia de gênero”, como assim nomearam. Na realidade, um contrassenso semântico e discursivo, a ser explicado no presente ensaio.

Continuar a leitura, clique aqui. Revista Psicologia. Especial Sexualidade. Editora Mythos, 2016. 


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