quarta-feira, janeiro 03, 2007

Bradescomplicado


Nas paginas de um dicionário achamos a definição de completo da seguinte forma: 1. A que não falta nada do que pode ter; 2. Perfeito , acabado. O velho Aurélio explica complicado como: complexo, difícil , confuso.
Percebemos então, que o maior banco privado do país, engana-nos ao dizer que é completo em suas propagandas. Vendem-nos imagens de conquistas, momentos de entretenimento e felicidade. Mas o que isto tem a ver com cadernetas de poupança, cartões de crédito e caixas eletrônicos? Na verdade nada, simplesmente tentam encobrir o mau atendimento que oferecem e a péssima consideração que realmente tem com os clientes.
Assim, confiantes que encontraremos o gerente a nossa espera, funcionários simpáticos auxiliados por instrumentos que facilitem o atendimento, vamos ao banco a procura de um dos serviços prestados. Lá, encontramos pessoas sobrecarregadas, conseqüentemente de mau humor. Mal conseguimos contar as voltas que a fila dá, e o gerente cadê? Certamente, deve estar numa salinha subindo as escadas, virando à direta, na última sala do canto esquerdo.
E o pior é que além do serviço mal feito, estas empresas, inseridas no mundo neoliberal, invadem nossas casas anunciando camufladamente suprir a ausência do Estado. Já que o último não nos oferece lazer, qualidade de vida e sucesso, essas organizações induzem-nos acreditar que elas farão o papel do governo omisso.
Diante disso, compreendemos que os bancos como o Bradesco, as concessionárias de automóveis e as megas lojas de roupa são bem complicadas, muito longe de completas. E são muito parecidas com as instituições públicas, ou seja, bem diferente do que nos mostram. Organizações mascaradas com serviços maquiados.
Fábio Ortolano

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